segunda-feira, 9 de junho de 2014

Marcha para Jesus vira ato contra união homoafetiva

Temas como legalização da maconha e criminalização da homofobia também pautaram evento, que levou ao menos 1 milhão às ruas em SP


A 19ª edição da Marcha para Jesus, uma das maiores manifestações religiosas do planeta, se transformou em um ato de afronta ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ameaças aos políticos por parte de lideranças evangélicas. Apesar dos esforços dos organizadores para restringir o enfoque a temas religiosos, assuntos como a união civil de pessoas do mesmo sexo, homofobia e legalização da maconha acabaram dominando os discursos de alguns líderes religiosos.
"A marcha não deixa de ser um ato político", resumiu o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), ligado a Igreja Universal do Reino de Deus. O discurso mais radical foi do pastor Silas Malafaia. Com palavreado vulgar, usando termos como "otário" e "lixo moral", Malafaia atacou duramente a decisão do STF de legalizar a união estável entre pessoas do mesmo sexo. "O STF rasgou a Constituição que, no artigo 226, parágrafo 3º, diz claramente que união estável é entre um homem do gênero masculino e uma mulher do gênero feminino. União homossexual uma vírgula", disse o pastor.
Foto: AE
Organizadores tentaram manter foco em discurso religioso, mas manifestações políticas deram o tom do evento
Na sequência, Malafaia passou a atacar a decisão do STF de liberar as marchas da maconha no Brasil.
"Amanhã se alguém quiser fazer uma marcha em favor da pedofilia, do crack ou da cocaína vai poder fazer. Nós, em nome de Deus, dizemos não."

A multidão, estimada pela Polícia Militar em 1 milhão de pessoas - e pelos organizadores em 5 milhões -  foi ao delírio e respondeu com gritos de "não, não" com os braços levantados para o céu.
Malafaia ameaçou orientar seus fiéis a não votarem em parlamentares que defendem o Projeto de Lei 122/2006, que criminaliza a homofobia no País. "Ninguém aqui vai pagar de otário, de crente, não. Se for contra a família não vai ter o nosso voto", ameaçou.

O pastor defendeu a desobediência por parte de pastores caso o PL 122 seja aprovado. "Eles querem aprovar uma lei para dizer que a Bíblia é um livro homofóbico e botar uma mordaça em nossa boca. Se aprovarem o PL 122 no mesmo dia, na mesma hora, tudo quando é pastor vai pregar contra a prática homossexual. Quero ver onde vai ter cadeia para botar tanto pastor."
Lixo moral'
Malafaia classificou como "lixo moral" as pessoas que questionam a interferência das igrejas em assuntos do governo e, embora tenha dito que não tem objetivo de instaurar um estado evangélico no Brasil, "os países mais práticos e as democracias mais evoluídas do mundo tem origem no protestantismo".
Já Crivella adotou um tom mais ameno em relação aos direitos civis dos homossexuais, mas foi duro em relação ao STF que, segundo ele, está agindo politicamente e se imiscuindo em temas que dizem respeito ao Legislativo. "O Congresso tem que se levantar contra o ativismo político do STF. Só o Congresso pode detê-los", afirmou o senador.
A contrariedade maior de Crivella é em relação ao ministro Ayres Brito. "Fui o relator do processo de aprovação do Ayres Britto no Senado e na época alguns colegas me alertaram que ele tem pretensões políticas mas não dei ouvidos. Ele foi candidato a deputado pelo PT de Sergipe e não foi eleito. Agora quer se vingar do povo sergipano e levar na mão grande", acusou. Segundo ele, o Congresso trabalha em um projeto de lei que contemple tanto os direitos civis gays quanto os dos pastores evangélicos de pregarem contra a prática homossexual. "O que não pode é querer fazer na marra. Aí desencadeia reações radicais como a que vimos agora a pouco", disse ele, em referência a Malafaia.
Foto: AE
Marcha reuniu 1 milhão de pessoas, segundo a Polícia Militar
O apóstolo Estevam Hernandes, da Igreja Renascer, organizador da marcha, reafirmou o caráter estritamente religioso do evento e disse que manifestações como as de Malafaia e Crivela são opiniões pessoais. Apesar disso, admitiu ser contra o "casamento gay" e a liberação da maconha. Questionado por um repórter sobre o qual fator pesa mais na desagregação da família, a homossexualidade ou o crime de evasão de divisas, pelo qual foi condenado a pena de 140 dias de prisão nos EUA, o apóstolo mudou de assunto.
'A serviço de satanás'
Entre as milhares de pessoas que participaram da marcha, os temas polêmicos também foram os assuntos principais. A reportagem do iG abordou um grupo de oito jovens que veio de Cidade Adhemar para a marcha e perguntou quais as opiniões deles sobre direitos homossexuais, homofobia, aborto e legalização da maconha. Com visual moderno, estilo emo, todos disseram ser contra a união civil de pessoas do mesmo sexo, aborto e legalização das drogas e defenderam os pastores que consideram a homossexualidade uma prática pecaminosa.
"Quem defende a homossexualidade e a maconha está aqui a serviço de Satanás", disse o auxiliar de informática Natanael da Silva Santos, de 19 anos, que foi à marcha usando calça apertada, cinto de taxinhas e a tradicional franja emo. Enquanto a reportagem entrevistava os jovens, a aposentada Jovelina das Cruzes, de 68 anos, ouviu a conversa e fez uma intervenção. "Vocês estão falando sobre o que não conhecem. Meu sobrinho é gay e é um rapaz maravilhoso. Ótimo filho, muito educado, muito honesto e estudioso. Já o meu filho é machão e vive batendo na esposa, não respeita ninguém, não para no emprego."
Quando Jovelina virava as costas para continuar a marcha Natanael, que não se deu por vencido, fez uma observação. "Cuidado, tia. Se o pastor escuta a senhora falando uma coisa dessas ele não deixa mais a senhora entrar na igreja". E Jovelina respondeu. "Igreja é o que não falta por aí. Se me impedirem de ir em uma, vou em outra. Não tem problema."
FONTE:http://ultimosegundo.ig.com.br/
Ricardo Galhardo, iG São Paulo

terça-feira, 3 de junho de 2014

Superando preconceito, pastor evangélico é também drag queen.

Ele defende releitura do livro sagrado e prega a liberdade como ‘o maior presente de Cristo’


RIO — Numa hora, ele pega a Bíblia na cabeceira para fazer uma pregação. Na outra, pega os cílios postiços para a próxima parada gay. Apesar de soarem antagônicas, as opções fazem parte do cotidiano do líder pastoral Marcos Lord — ou drag queen Luandha Perón, para os íntimos. Professor da rede pública há sete anos, em Duque de Caxias, Marcos é um carioca de sorriso largo, que demonstra sua crença religiosa com uma devoção para fiel fervoroso nenhum botar defeito. Evangélico de berço, ele diz ter sofrido quando se revelou homossexual, há dez anos, aos 26. A saída para não abandonar a fé foi entrar na Igreja da Comunidade Metropolitana (ICM). O ramo evangélico é conhecido por ter a maior parte dos fiéis integrantes da comunidade LGBT, o cenário propício para o nascimento, em 2011, de Luandha — “uma subversão, uma exaltação do feminino”, como define o pastor.
 Quando o Marcos está no trabalho, Luandha fica guardadinha ali no lugarzinho dela, como um gênio na garrafa — afirma o professor do 3º ano do ensino fundamental, que diz que os alunos não sabem da existência da personagem.
A transformação leva 30 minutos. Usando o próprio altar da igreja como mesa de maquiagem, Marcos pinta o rosto, sobe no salto alto e põe uma peruca de cabelos castanho-escuro com mechas californianas.
Perguntado sobre como é feita a pregação de um gay num ambiente com preceitos evangélicos, que levantam a bandeira contra a homossexualidade, o líder pastoral, sem tirar os olhos da Bíblia, defende de forma categórica uma releitura do livro, seu “manual de fé”. A ICM é considerada uma igreja inclusiva, o que, segundo Marcos, é uma expressão redundante — já que, para ele, todas as igrejas deveriam ser inclusivas. O pastor prega a liberdade como “o maior presente de Cristo” e acredita que “o essencial é o amor e a mensagem que a palavra de Deus transmite”. Para ele, a questão está no que ainda pode ser considerado sacrilégio ou não a partir das antigas escrituras.
— Se você for ler a Bíblia ao pé da letra, terá muitos problemas. Ela fala sobre escravidão, que você tem direito a ter um irmão escravo seu por sete anos. Ela diz que você não tem direito de comer carne de porco. Mas quem vai abrir mão de comer o seu presunto e o seu pernil? Se nós mantivéssemos a mesma visão que sempre tivemos da religião evangélica, a mulher estaria até hoje calada — argumenta, seguro. — Eu não posso simplesmente pegar a Carta aos Romanos e lê-la como se ela tivesse sido escrita para os brasileiros do século XXI. A Carta aos Romanos foi escrita para os cristãos de Roma, daquele período histórico, do primeiro século. Então eu não posso achar que ela é válida para hoje. Mas eu posso tentar pegar alguns ensinamentos que estão ali e achar novos significados para os dias de hoje? Posso. Assim como pego os ensinamentos da minha avó e tento trazer para minha vida até hoje. Mas isso não quer dizer que eu não vá pedir manga com leite numa lanchonete porque ela disse uma vez, lá atrás, que faz mal.
Foi nos idos de 1968, nos Estados Unidos, que surgiu a Metropolitan Community Church, liderada pelo pastor Troy Perry, que se revelou homossexual. O estudo da Bíblia feito a partir de um novo viés, com enfoque nos contextos histórico e social, ocorreu de forma concomitante com perseguições e ameaças à igreja, que cresceu desde então. Perguntado se é reconhecida internacionalmente, Marcos diz que ela é chamada de “a igreja dos direitos humanos” e que sua líder mundial, Nancy Wilson, faz parte de um grupo de aconselhamento, com representantes de organizações sem fins lucrativos, religiosas e laicas, que assessora o presidente Barack Obama.
No Brasil, a comunidade existe há cerca de dez anos, segundo o pastor. Há unidades em Fortaleza, Maceió, Teresina, Cuiabá, Maringá (Paraná), Caxias do Sul (Rio Grande do Sul), Belo Horizonte, Vitória, São Paulo e Mariporã (São Paulo). No Rio, há unidades em São João de Meriti e a comunidade Betel, em Irajá, onde Marcos é o líder pastoral. Na unidade, os cultos ocorrem numa pequena sala, onde podem ser vistos banners com dizeres como “O Senhor é meu pastor, e Ele sabe que eu sou gay”. Apesar de ser uma comunidade mundial, a ICM não é ligada a nenhuma convenção nacional de igrejas evangélicas.
A aflita descoberta da homossexualidade
Para quem desde que se entende por gente ouviu que ser gay era pecado e tinha “espíritos malignos”, a descoberta do gosto por uma pessoa do mesmo sexo pareceu um martírio. Marcos disse que teve receio do preconceito e da reação da família — que, inicialmente, foi negativa — e que fez penitências contra si próprio, em prol de sua “libertação”. Numa delas, levantou-se de madrugada durante sete dias. Foi na época em que morava com o irmão, pastor de uma igreja evangélica, em Barra Mansa, no Sul Fluminense.
— Eu me lembro claramente de uma noite. Estava passando por aquele momento de crise existencial e de madrugada fazia poças de lágrimas, ajoelhado no chão, pedindo a Deus que me libertasse. No fim da sétima noite, eu percebi que não ia adiantar, que Deus não tinha que me libertar, que não havia do que ser libertado. E a crise foi tentar encontrar lugar na minha fé para a minha sexualidade, entender que eu poderia ser gay e ser cristão — diz Marcos, que conheceu a ICM por meio de um amigo. — No começo, eu tive muita resistência. Eu não queria uma igreja para gays. Eu queria uma igreja. Eu imaginava que ia ter uma drag queen dublando a Fernanda Brum e a Cassiane, e que na hora da pregação o pastor ia transformar todos os personagens da Bíblia em homossexuais. Mas fui, e eles estavam estudando a Bíblia, como eu estudava nas igrejas de onde vim. Percebi que era uma igreja como qualquer outra. Só que me aceitava como eu sou.

Luandha Perón, segundo Marcos, aparece em eventos — paradas gay e festas da igreja — como forma de militância. O nome tem justificativa: é uma homenagem à África e à paixão pelo Museu Evita, em Buenos Aires, que conheceu em sua primeira viagem internacional, feita há três anos. Já a ideia de virar drag queen teve inspiração política: uma apresentação de integrantes da ICM de São Paulo. Durante a parada gay, fiéis da igreja paulista foram às ruas vestidos de noivas, para criticar o governo brasileiro, que se coloca contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
— Quando você vai para a balada, vira um personagem Não é a mesma pessoa que vai trabalhar de segunda a sexta. E, no meu caso, a drag queen é um personagem político, exaltando a mulher. As pessoas não gostam só porque é gay, e sim também porque é pintosa. As pessoas gostam de falar “Ai, não basta ser gay, ainda tem que dar pinta?” Por que não se pode dar pinta? Por que ser feminino é tão ruim? — pergunta Marcos, já sendo maquiado para se transformar em Luandha. — Quando começa esse processo de maquiagem, o Lord vai para trás das cortinas, e a Luandha vai surgindo. Ela vai começando a criar corpo, forma, a personalidade de Luandha vai surgindo. Ela é diferente de mim. Ela é mais ousada. Eu sou um pouco mais contido. O grande problema de o Lord virar Luandha é a sobrancelha e o chuchu (a barba).
Para Marcos, a inclusão que acontece na ICM é algo radical, já que deve ser aceito tudo aquilo que pode até chocá-lo:
— Imagina uma drag queen no culto? Imagina a primeira vez que a Luandha for pregar? Mas tudo causa. Na primeira vez que uma mulher botou uma calça, as pessoas ficaram assombradas. Como ela tinha a ousadia de fazer aquilo? Então o processo é esse. No começo choca, causa estranhamento, mas as pessoas vão se acostumando. E se ninguém causar esse primeiro impacto, esse primeiro choque, nunca vai passar disso, sempre vai ser um choque.
Maquiador de Luandha, o professor de história Léo Rossetti — também drag queen e membro da ICM Betel — defende que as pessoas usem a maquiagem como forma de transitar entre gêneros e ser o que quiser. Ele afirma que Deus não está preocupado com os corpos e não se define nem como macho, nem como fêmea:
— Se falo que Deus é homem, eu o estou fechando, tornando-o menor. Ele é tudo. Deus está preocupado com outras coisas, com o coração e com a justiça, por exemplo.
Jesus na Lapa
Baseado no slogan da ICM de igreja inclusiva, o pastor Marcos afirma que Jesus Cristo era um ser extremamente inclusivo, que chamava para perto de si os excluídos da sociedade, como cegos e mulheres. E aposta que, se Cristo nascesse nos tempos atuais, isso aconteceria na Lapa, bairro boêmio carioca:
— A gente aqui costuma dizer isso e que ele seria amigo das travestis, dos transexuais, dos malandros da Lapa. Jesus sempre andou com quem estava à margem da sociedade. Nós procuramos fazer isso também, apesar de não ser fácil esse trabalho diário. É chamar quem acha que não tem lugar junto às pessoas.
Segundo Marcos, apesar de os princípios da ICM se chocarem com os de outras igrejas, existe diálogo entre elas.
— Todo ano participamos da caminhada pela liberdade religiosa, contra a intolerância. Falamos com muita tranquilidade com a igreja episcopal anglicana, e temos contato próximo com a igreja presbiteriana da Praia de Botafogo. Mas há uma verdadeira ojeriza por parte das igrejas neopentecostais, principalmente. A gente vê pastores aí que, se pudessem, botavam o porrete na mão do povo para bater, porque eles não batem. Eles não são homofóbicos — ironiza o pastor.
Sobre relacionamentos amorosos, Marcos diz não se sentir à vontade para se envolver com “alguma ovelha” da comunidade, que conta, por exemplo, com mais duas drag queens. Livre e desimpedido, como se intitula atualmente, ele afirma que pensa em ter uma filha, que se chamaria Maria Eduarda. Segundo Marcos, que já foi noivo de uma mulher, se até os 40 anos não achar um companheiro com quem construir uma família, dará entrada mesmo assim no processo de adoção.

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VITÓRIA PARA TODOS


Vitória acabou de ser publicada no Diário Oficial da União, a Lei Federal que Define o crime de discriminação dos portadores do vírus da imunodeficiência humana HIV e doentes de AIDS em todo Território do Brasil.
Parabéns a todas e todos que lutarão pela aprovação da Lei.
Sua tramitação se iniciou no ano de 2003 no Congresso Nacional.
E importante lembrar e parabenizar em especial a autora do projeto de lei a Ex- Senadora Serys Slhessarenko (PT- MT); o relator inicial no Senado o ex Senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) que e atualmente e Prefeito da cidade de Manaus; a ex Deputada Federal Laura Carneiro (DEM-RJ), e atualmente e Vereadora na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, que manifestou seu voto favorável na Câmara dos Deputados e o Senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB – SP) que rejeitou a modificação da Câmara que retrocedia, e com agilidade foi enviado imediatamente para Sanção Presidencial.
E por fim e não menos importante o Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais, nome do Dr. Fábio Mesquita, que deu todo apoio na aprovação desta Lei.

LEI N 12.984, DE 2 DE JUNHO DE 2014
Define o crime de discriminação dos portadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV) e doentes de AIDS.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono
a seguinte Lei:
Art. 1 Constitui crime punível com reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, as seguintes condutas discriminatórias contra o
portador do HIV e o doente de AIDS, em razão da sua condição de portador ou de doente:
I - recusar, procrastinar, cancelar ou segregar a inscrição ou impedir que permaneça como aluno em creche ou estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado;
II - negar emprego ou trabalho;
III - exonerar ou demitir de seu cargo ou emprego;
IV - segregar no ambiente de trabalho ou escolar;
V - divulgar a condição do portador do HIV ou de doente de AIDS, com intuito de ofender-lhe a dignidade;
VI - recusar ou retardar atendimento de saúde.
Art. 2 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 2 de junho de 2014; 193 da Independência e 126
DILMA ROUSSEFF
Guido Mantega
Mauro Borges Lemos
Miriam Belchior
Francisco José Coelho Teixeira
Gilberto Magalhães Occhi
Jorge Hage Sobrinho

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Esta Série de bonitas fotos mostra como as crianças Redefinem Normas de Gênero

"Agora estamos desenvolvendo a capacidade de dizer que está tudo bem não colocando todos em uma pequena caixa".

Lindsay Morris passou seis anos fotografando um campo de não-conformidade de gênero entre crianças de 5-12.

Lindsay Morris passou seis anos fotografando um campo de não-conformidade de gênero para crianças de 5-12.
Lindsay Morris

Morris disse a BuzzFeed que no Acampamento Você é Você "é um porto seguro onde as crianças são aceitas para experimentar um lugar livre de julgamento."

Morris disse que BuzzFeed Acampamento Você é Você "é um porto seguro onde as crianças são suportados para experimentar um lugar livre de julgamento."
Lindsay Morris

A fotógrafa publicou um livro em outubro cheio de recursos para as famílias e escolas assumirem um papel mais ativo na vida dos filhos LGBT.

O fotógrafo é publicar um livro em outubro cheio de recursos para as famílias e as escolas em assumir um papel mais ativo na vida dos filhos LGBT.
Lindsay Morris

Para financiar o livro e uma exposição itinerante de imagens do acampamento, Morris iniciou uma campanha Kickstarter .

Para financiar o livro e uma exposição itinerante de imagens do acampamento, Morris começou uma campanha Kickstarter.
Lindsay Morris

"Estamos vivendo um momento histórico", explicou Morris.

"Estamos vivendo um momento histórico", explicou Morris.
Lindsay Morris

"Um tempo e um lugar onde os pais estão trabalhando juntos, aprendendo juntos, a melhor forma de defender seus filhos e celebrar a sua individualidade."

"Um tempo e um lugar onde os pais estão trabalhando juntos, aprendendo juntos, a melhor forma de defender os seus filhos e celebrar a sua individualidade."
Lindsay Morris

O objetivo final de Morris é usar essas imagens para ajudar a desembaraçar a percepção dos jovens LGBT.

O objetivo final de Morris é para essas imagens para ajudar na desembaraçar a percepção dos jovens LGBT.
Lindsay Morris

E dos familiares e amigos que os apoiam.

E dos familiares e amigos que os apoiam.
Lindsay Morris

"Para muitas [dessas crianças], suas percepções de gênero estão desalinhadas com seus corpos", disse a fotógrafa.

"Para muitos [dessas crianças], suas percepções de seu gênero estão desalinhadas com seus corpos", disse o fotógrafo.
Lindsay Morris

"Eles podem mais tarde identificar-se como gays, transexuais, ou em algum lugar no meio."

"Eles podem mais tarde identificam como gays, transgêneros, ou em algum lugar no meio."
Lindsay Morris

Morris passou a explicar: "Este é apenas um modo de ser que sempre existiu, mas só agora estamos desenvolvendo a capacidade de dizer que está tudo bem para não colocar todos em uma pequena caixa."

Morris passou a explicar: "Este é apenas um modo de ser que sempre existiu, mas só agora estamos a desenvolver a capacidade de dizer que está tudo bem para não colocar todos em uma pequena caixa puro."
Lindsay Morris

"Isso vai exigir de todos nós quebrar o hábito de atribuir um rótulo a indivíduos com gêneros e começar a pensar em sexo em um espectro mais amplo."

"Isso vai exigir de todos nós para quebrar o hábito de atribuir um rótulo de indivíduos do género e para começar a pensar em sexo em um espectro mais amplo."
Lindsay Morris

Ela não necessariamente acha que as pessoas vão considerar imediatamente tudo isso quando vêem suas fotografias.

Ela não necessariamente acho que as pessoas vão considerar imediatamente tudo isso quando vêem suas fotografias.
Lindsay Morris

Mas Morris espera que as conversas em torno da identidade de gênero evolua depois de vê-las.

Mas Morris espera que as conversas em torno da identidade de género vai evoluir depois que as pessoas vê-los.
Lindsay Morris

"Eu sei o quão solitária e, às vezes traumática, a vida de uma criança LGBT pode ser", disse ela a BuzzFeed.

"Eu sei o quão solitário e, às vezes traumática, a vida de uma criança LGBT pode ser", disse ela BuzzFeed.
Lindsay Morris

"Olhando por cima do ombro e navegando seu caminho através de colegas curiosos e valentões ocasionais pode ser desgastante."

"Olhando por cima do ombro e navegar seu caminho através de colegas curiosos e valentão ocasional pode ser desgastante."
Lindsay Morris

"Essa necessidade de explicar a si mesmo não existe no acampamento. Pura liberdade de expressão é uma coisa atraente e emocional de testemunhar. "

"Essa necessidade de explicar a si mesmo não existe no acampamento. Pura liberdade de expressão é uma coisa atraente e emocional para testemunhar."
Lindsay Morris

Saiba mais sobre foto séries Lindsay Morris em campanha Kickstarter .

Saiba mais sobre foto séries Lindsay Morris 'e campanha Kickstarter.
Lindsay Morris

Fonte: http://www.buzzfeed.com/