José Alberto Bringel agora pode assinar documentos como Safira Bengell.
Safira não precisou mudar de sexo para ter o direito de modificar o pré-nome
O Tribunal de Justiça do Piauí concedeu a José Alberto Bringel o direito de usar o nome feminino Safira Bengell em seus documentos. A decisão foi favorável por conta da carreira artística que ela exerce como transformista desde a década de 1970.
Segundo o defensor público Igor Sampaio, esta é uma decisão inédita no Piauí, já que Safira não precisou mudar de sexo para ter o direito de modificar o pré-nome.
A decisão é da 2ª Câmara Cível do TJ, presidida pelo desembargador Luís Brandão. O defensor afirmou que o posicionamento do magistrado foi contrário ao da juíza de primeira instância, que negou o pedido de Safira. A ação tramitava na justiça piauiense desde 2011.
Safira comemorou bastante o resultado do processo. “Eu nasci homem, mas amo as mulheres. Sou atriz há 35 anos e faço este trabalho para sobreviver, ou seja, tiro a mulher da gaveta, represento e depois coloco de volta. Amo ser mulher e por isso minha identidade feminina foi motivada”, disse.
A transformista procurou a Defensoria Pública na esperança de ter minimizadas as situações de constrangimento e discriminação, frequentes em locais públicos, em função da desconformidade do seu prenome masculino com a sua aparência feminina.
“A partir de hoje não passarei mais por constrangimento. Não serei mais motivo de risos para parecer feminina e no registro masculino. Agora posso lutar para que outras pessoas segregadas possam também viver livre e ter direitos reconhecidos, pois quando mostrar minha identidade tenho certeza que serei mais respeitada”, afirmou.
O Tribunal de Justiça do Piauí concedeu a José Alberto Bringel o direito de usar o nome feminino Safira Bengell em seus documentos. A decisão foi favorável por conta da carreira artística que ela exerce como transformista desde a década de 1970.
Segundo o defensor público Igor Sampaio, esta é uma decisão inédita no Piauí, já que Safira não precisou mudar de sexo para ter o direito de modificar o pré-nome.
A decisão é da 2ª Câmara Cível do TJ, presidida pelo desembargador Luís Brandão. O defensor afirmou que o posicionamento do magistrado foi contrário ao da juíza de primeira instância, que negou o pedido de Safira. A ação tramitava na justiça piauiense desde 2011.
Safira comemorou bastante o resultado do processo. “Eu nasci homem, mas amo as mulheres. Sou atriz há 35 anos e faço este trabalho para sobreviver, ou seja, tiro a mulher da gaveta, represento e depois coloco de volta. Amo ser mulher e por isso minha identidade feminina foi motivada”, disse.
A transformista procurou a Defensoria Pública na esperança de ter minimizadas as situações de constrangimento e discriminação, frequentes em locais públicos, em função da desconformidade do seu prenome masculino com a sua aparência feminina.
“A partir de hoje não passarei mais por constrangimento. Não serei mais motivo de risos para parecer feminina e no registro masculino. Agora posso lutar para que outras pessoas segregadas possam também viver livre e ter direitos reconhecidos, pois quando mostrar minha identidade tenho certeza que serei mais respeitada”, afirmou.
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